• Art. 1

    Redação original:
    Art. 1º O pescador profissional que exerça sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros, fará jus ao benefício de segurodesemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie.

    Redação dada pela Medida Provisória 665/2014
    Art. 1º O pescador profissional que exerça sua atividade exclusiva e ininterruptamente, de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, fará jus ao benefício de seguro-desemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie.

    Redação original:
    Art. 1º O pescador profissional que exerça sua atividade de forma artesanal, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de parceiros, fará jus ao benefício de segurodesemprego, no valor de um salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie.

    Redação original:
    § 1º Entende-se como regime de economia familiar o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados.

    Redação original:
    § 3º Considera-se ininterrupta a atividade exercida durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso, ou nos doze meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso, o que for menor. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 4º O pescador profissional artesanal não fará jus a mais de um benefício de seguro-desemprego no mesmo ano decorrente de defesos relativos a espécies distintas. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 5º A concessão do benefício não será extensível às atividades de apoio à pesca e nem aos familiares do pescador profissional que não satisfaçam os requisitos e as condições estabelecidos nesta Lei. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 6º O benefício do seguro-desemprego é pessoal e intransferível. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 7º O período de recebimento do benefício não poderá exceder o limite máximo variável de que trata o caput do art. 4º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, ressalvado o disposto no § 4º do referido artigo. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

  • Art. 2

    Redação original:
    Art. 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego os seguintes documentos:

    Redação dada pela Medida Provisória 665/2014
    Art. 2º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS receber e processar os requerimentos e habilitar os beneficiários nos termos do regulamento.

    Redação original:
    Art. 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego os seguintes documentos:

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    I -

    Redação original:
    I - registro de pescador profissional devidamente atualizado, emitido pela Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, com antecedência mínima de um ano da data do início do defeso;

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    II -

    Redação original:
    II - comprovante de inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social - INSS como pescador, e do pagamento da contribuição previdenciária;

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    III -

    Redação original:
    III - comprovante de que não está em gozo de nenhum benefício de prestação continuada da Previdência ou da Assistência Social, exceto auxílio acidente e pensão por morte; e

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    IV -

    Redação original:
    IV - atestado da Colônia de Pescadores a que esteja filiado, com jurisdição sobre a área onde atue o pescador artesanal, que comprove:

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    a)

    Redação original:
    a) o exercício da profissão, na forma do art. lº desta Lei;

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    b)

    Redação original:
    b) que se dedicou à pesca, em caráter ininterrupto, durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso; e

    Suprimido pela Medida Provisória 665/2014
    c)

    Redação original:
    c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira.

    Revogado pela Medida Provisória 665/2014
    Parágrafo único.

    Redação original:
    Parágrafo único. O Ministério do Trabalho e Emprego poderá, quando julgar necessário, exigir outros documentos para a habilitação do benefício.

    Redação dada:
    § 1º Para fazer jus ao benefício, o pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte e auxílio-acidente. (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015)

    Redação original:
    § 1º Para fazer jus ao benefício, o pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de programa de transferência de renda com condicionalidades ou de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte e auxílio-acidente. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao INSS os seguintes documentos: (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    I - registro como Pescador Profissional, categoria artesanal, devidamente atualizado no Registro Geral da Atividade Pesqueira - RGP, emitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura, com antecedência mínima de três anos, contados da data do requerimento do benefício; (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    II - cópia do documento fiscal de venda do pescado a empresa adquirente, consumidora ou consignatária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, o valor da respectiva contribuição previdenciária, de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ou comprovante do recolhimento da contribuição previdenciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoa física; e (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    III - outros estabelecidos em ato do Ministério Previdência Social que comprovem: (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    a) o exercício da profissão, na forma do art. 1º desta Lei; (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    b) que se dedicou à pesca, em caráter ininterrupto, durante o período definido no § 3º do art. 1º desta Lei; e (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 3º O INSS, no ato da habilitação ao benefício, deverá verificar a condição de segurado pescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de 1991, nos últimos doze meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor, observado, quando for o caso, o disposto no inciso II do § 2º. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 4º O Ministério Previdência Social poderá, quando julgar necessário, exigir outros documentos para a habilitação do benefício. (Acrescentado pela Medida Provisória 665/2014)

    Redação original:
    § 8º Desde que atendidos os demais requisitos previstos neste artigo, o benefício de seguro-desemprego será concedido ao pescador profissional artesanal cuja família seja beneficiária de programa de transferência de renda com condicionalidades, e caberá ao órgão ou à entidade da administração pública federal responsável pela manutenção do programa a suspensão do pagamento pelo mesmo período da percepção do benefício de seguro- desemprego. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

Lei Ordinária 10779/2003 

LEI Nº 10.779, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2003

Dispõe sobre a concessão do benefício de seguro desemprego, durante o período de defeso, ao pescador profissional que exerce a atividade pesqueira de forma artesanal.

 

Nota: Este Texto Legal é conhecido como Lei do Seguro Desemprego - Pescador Profissional

 

Regulamentação


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O pescador artesanal de que tratam a alínea "b" do inciso VII do art. 12 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, e a alínea "b" do inciso VII do art. 11 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, desde que exerça sua atividade profissional ininterruptamente, de forma artesanal e individualmente ou em regime de economia familiar, fará jus ao benefício do seguro-desemprego, no valor de 1 (um) salário-mínimo mensal, durante o período de defeso de atividade pesqueira para a preservação da espécie. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015)

Redações Anteriores

§ 1º Considera-se profissão habitual ou principal meio de vida a atividade exercida durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso, ou nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso, o que for menor.  (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 2º O período de defeso de atividade pesqueira é o fixado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, em relação à espécie marinha, fluvial ou lacustre a cuja captura o pescador se dedique.

§ 3º Considera-se ininterrupta a atividade exercida durante o período compreendido entre o defeso anterior e o em curso, ou nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do defeso em curso, o que for menor. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 4º Somente terá direito ao seguro-desemprego o segurado especial pescador artesanal que não disponha de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 5º O pescador profissional artesanal não fará jus, no mesmo ano, a mais de um benefício de seguro-desemprego decorrente de defesos relativos a espécies distintas.  (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 6º A concessão do benefício não será extensível às atividades de apoio à pesca nem aos familiares do pescador profissional que não satisfaçam os requisitos e as condições estabelecidos nesta Lei. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 7º O benefício do seguro-desemprego é pessoal e intransferível. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 8º O período de recebimento do benefício não poderá exceder o limite máximo variável de que trata o caput do art. 4º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, ressalvado o disposto nos §§ 4º e 5º do referido artigo. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

Art. 2º Cabe ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) receber e processar os requerimentos e habilitar os beneficiários, nos termos do regulamento. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015)

Redações Anteriores

I -  (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

II -  (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

III -  (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

IV -  (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

a) (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

b) (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

c) (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

Parágrafo único. (Revogado pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 1º Para fazer jus ao benefício, o pescador não poderá estar em gozo de nenhum benefício decorrente de benefício previdenciário ou assistencial de natureza continuada, exceto pensão por morte, auxílio-acidente e transferências de renda de que tratam o parágrafo único do art. 6º e o inciso VI do caput do art. 203 da Constituição Federal e o caput e o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.835, de 8 de janeiro de 2004 (Alterado pela Lei Ordinária 14601/2023) 

Redações Anteriores

§ 2º Para se habilitar ao benefício, o pescador deverá apresentar ao INSS os seguintes documentos:  (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

I - registro como pescador profissional, categoria artesanal, devidamente atualizado no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP), emitido pelo Ministério da Pesca e Aquicultura com antecedência mínima de 1 (um) ano, contado da data de requerimento do benefício; (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

II - cópia do documento fiscal de venda do pescado a empresa adquirente, consumidora ou consignatária da produção, em que conste, além do registro da operação realizada, o valor da respectiva contribuição previdenciária de que trata o § 7º do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, ou comprovante de recolhimento da contribuição previdenciária, caso tenha comercializado sua produção a pessoa física; e (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

III - outros estabelecidos em ato do Ministério da Previdência Social que comprovem: (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

a) o exercício da profissão, na forma do art. 1º desta Lei; (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

b) que se dedicou à pesca durante o período definido no § 3º do art. 1º desta Lei; (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

c) que não dispõe de outra fonte de renda diversa da decorrente da atividade pesqueira. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 3º O INSS, no ato de habilitação ao benefício, deverá verificar a condição de segurado pescador artesanal e o pagamento da contribuição previdenciária, nos termos da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, nos últimos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao requerimento do benefício ou desde o último período de defeso até o requerimento do benefício, o que for menor, observado, quando for o caso, o disposto no inciso II do § 2º. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 4º O Ministério da Previdência Social e o Ministério da Pesca e Aquicultura desenvolverão atividades que garantam ao INSS acesso às informações cadastrais disponíveis no RGP, de que trata o art. 24 da Lei nº 11.959, de 29 de junho de 2009, necessárias para a concessão do seguro-desemprego. (Redação dada pela Lei Ordinária 13134/2015) 

Redações Anteriores

§ 5º Da aplicação do disposto no § 4º deste artigo não poderá resultar nenhum ônus para os segurados. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

§ 6º O Ministério da Previdência Social poderá, quando julgar necessário, exigir outros documentos para a habilitação do benefício. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

§ 7º O INSS deverá divulgar mensalmente lista com todos os beneficiários que estão em gozo do seguro-desemprego no período de defeso, detalhados por localidade, nome, endereço e número e data de inscrição no RGP. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

§ 8º Desde que atendidos os demais requisitos previstos neste artigo, o benefício de seguro-desemprego será concedido ao pescador profissional artesanal cuja família seja beneficiária do programa de transferência de renda com condicionalidades de que trata a Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021, e caberá ao órgão ou à entidade da administração pública federal responsável pela manutenção do programa a suspensão do pagamento dos benefícios financeiros previstos nos incisos I, II, III e IV do caput do art. 4º da Lei nº 14.284, de 29 de dezembro de 2021, pelo mesmo período da percepção do benefício do seguro-desemprego.  (Redação dada pela Lei Ordinária 14342/2022)  Redações Anteriores

§ 9º Para fins do disposto no § 8º, o INSS disponibilizará aos órgãos ou às entidades da administração pública federal responsáveis pela manutenção de programas de transferência de renda com condicionalidades as informações necessárias para identificação dos beneficiários e dos benefícios de seguro-desemprego concedidos, inclusive as relativas à duração, à suspensão ou à cessação do benefício. (Acrescentado pela Lei Ordinária 13134/2015)

§ 10. Caso a suspensão prevista no § 8º deste artigo não possa ser iniciada em até 6 (seis) meses após o início do pagamento do seguro-defeso, por motivos excepcionais, o órgão ou a entidade da administração pública federal responsável pela manutenção do programa de transferência de renda com condicionalidades fica autorizado a efetuar o desconto de até 30% (trinta por cento) do valor pago mensalmente à família, até que seja integralmente ressarcido o valor pago indevidamente.  (Acrescentado pela Lei Ordinária 14342/2022) 

Art. 3º Sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis, todo aquele que fornecer ou beneficiar-se de atestado falso para o fim de obtenção do benefício de que trata esta Lei estará sujeito:

I - a demissão do cargo que ocupa, se servidor público;

II - a suspensão de sua atividade, com cancelamento do seu registro, por dois anos, se pescador profissional.

Art. 4º O benefício de que trata esta Lei será cancelado nas seguintes hipóteses:

I - início de atividade remunerada;

II - início de percepção de outra renda;

III - morte do beneficiário;

IV - desrespeito ao período de defeso; ou

V - comprovação de falsidade nas informações prestadas para a obtenção do benefício.

Art. 5º O benefício do seguro-desemprego a que se refere esta Lei será pago à conta do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, instituído pela Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 7º Fica revogada a Lei nº 8.287, de 20 de dezembro de 1991.

Brasília, 25 de novembro de 2003; 182º da Independência e 115º da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA

Jaques Wagner

D.O.U., 26/11/2003

Este texto não substitui a Publicação Oficial.